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10.3.17

Nós anarquistas saudamos o 8 de março: dia internacional de luta e resistência das mulheres! - Anarkismo - As mulheres da Coordenação Anarquista Brasileira aproveitam a data de 8 de março para lembrar uma vez mais que tal dia é um dia de luta e memória; assim como tem sido todo o tempo, mulheres se rebelam! Contra o patriarcado, contra o machismo, contra a falta de direitos, contra o Estado, contra o capitalismo, mulheres têm se revoltado sempre!

De 8 de março de 2016 para 8 de março de 2017, travamos muitas e muitas lutas, nas mais diversas barricadas. Dentro dos limites de nosso país, vivenciamos uma série de ataques que se interligam por um mesmo centro, o projeto da direita para o Brasil.

O governo do PT e sua consequente derrocada, golpeando o povo com sua política de pacto social; o impeachment e o novo golpe que colocou Temer no poder para dar vazão aos retrocessos que temos visto; as várias investidas da direita, que agora se organiza, também, no hipócrita MBL (Movimento Brasil Livre); compõem a força motriz dos de cima para massacrar os de baixo. Por outro lado, a essa força, o povo tem respondido com mais força e organização; muitas vezes, reaprendendo, na prática, o caminho da luta e seus novos desafios. Caminho que tem apontado, cada vez mais, para a ação direta, organização, autogestão, unidade. Aos ataques dos de cima, as mulheres de baixo responderam com protagonismo, ao comporem todas as frentes de batalha: no movimento estudantil, no sindical, nos de bairro/comunitários, nas periferias, no campo e na cidade; e ao encamparem lutas específicas em torno de seus direitos de reprodutivos e de sexualidade e contra todos os tipos de violência contra a mulher.

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The women of the Brazilian Anarchist Coordination take advantage of the date of March 8 to remind once again that such a day is a day of struggle and memory; Just as it's been all the time, women rebel! Against patriarchy, against machismo, against the lack of rights, against the state, against capitalism, women have always revolted!

From March 8, 2016 to March 8, 2017, we fought many and many fights, in the most diverse barricades. Within the borders of our country, we experience a series of attacks that are interconnected by the same center, the project of the right to Brazil.

The government of the PT and its consequent overthrow, striking the people with its policy of social pact; The impeachment and the new coup that put Fear in power to give vent to the setbacks that we have seen; The various assaults of the right, which is now also organized in the hypocritical MBL (Movimento Brasil Livre); Make up the driving force of those from above to massacre those from below. On the other hand, to this force, the people have responded with more force and organization; Many times, relearn, in practice, the path of struggle and its new challenges. Path that has pointed, more and more, to direct action, organization, self-management, unity. In the attacks of the upper classes, the women from below responded with a leading role, in forming all the battle fronts: in the student movement, in the trade union movement, in the neighborhood / communitarian movements, in the peripheries, in the countryside and in the city; And by envisioning specific struggles around their reproductive and sexual rights and against all forms of violence against women.